Campi Flegrei, Região pede fim de empréstimos e contribuições

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O presidente da Região da Campânia, Vincenzo De Luca, solicitou formalmente ao Governo que interviesse junto medidas econômicas extraordinárias para apoiar famílias e empresas na área Campi Flegrei, afetados pelo fenômeno do bradissismo. Em carta enviada ao Primeiro-Ministro e ao Ministro da Protecção Civil, De Luca solicitou a suspensão parcelas de hipoteca e contribuições para a segurança social para empresas locais. Uma solicitação que visa atender concretamente às crescentes dificuldades enfrentadas pelos cidadãos e empresários da região.

A Região solicita a suspensão dos empréstimos para os Campi Flegrei

O pedido surge da conscientização de uma situação econômica cada vez mais crítica em áreas afetadas por bradissismo. Os tremores contínuos e o medo de um agravamento causaram danos em casas, interrupções nas atividades de produção e um clima de forte incerteza.

Segundo De Luca, é urgente que o governo nacional aliviar o fardo das obrigações financeiras, começando com os pagamentos de hipotecas que famílias e empresas não podem mais pagar. A suspensão temporária seria uma forma de dar espaço de manobra à economia local e restaurar uma perspectiva de estabilidade aos cidadãos.

Pare as contribuições para a segurança social para salvar as empresas locais

Além das hipotecas, De Luca também pediu a suspensão das contribuições para a segurança social às custas das empresas que atuam nos municípios afetados pelo fenômeno vulcânico. O objetivo é evitar encerramentos, despedimentos e o colapso do tecido produtivo local.

Muitas empresas, especialmente no turismo e na restauração, já estão a registar uma queda drástica no comparecimento e receitas. As empresas lutam para sustentar custos fixos e, sem intervenção estrutural, correm o risco de não sobreviver.

As medidas solicitadas pela Região da Campânia

Entre as soluções hipotéticas estão:

  • Suspensão temporária dos pagamentos da hipoteca para residências e escritórios comerciais
  • Pare as taxas de segurança social e contribuições para empresas
  • Possíveis compensações por danos indiretos ligados ao declínio de indústrias relacionadas
  • Medidas especiais para o turismo e comércio local

Para implementar essas medidas, é necessária uma disposição nacional. A Região solicitou ao Governo que avaliar urgentemente o estado de emergência económica para os Campos Flegreus.

Agora cabe ao Governo decidir como intervir

A bola agora está na quadra do Executivo. De Luca sublinhou como a falta de respostas rápidas pode agravar a crise social e económica de uma área já frágil. As famílias e os empresários aguardam sinais concretos, não só em termos de segurança, mas também de proteções econômicas e fiscais.

A carta é um primeiro passo institucional. Resta agora saber se e como o Governo aceitará o pedido, traduzindo-o em ações concretas em prol do território.

fonte: região.campania.it
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